Mesmo com dificuldades enfrentadas durante o ano, o balanço final do ciclo 2020/2021 trouxe dados otimistas para produtores de soja: foram mais de 137 milhões de toneladas colhidas, e de acordo com as previsões, esse número será superado na safra 2021/2022. Segundo Antônio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil, os problemas pontuais que atingiram a safra, principalmente em estados do sul do país, não prejudicaram significativamente o andamento da produção da safra.
Os excessos observados no clima dos extremos do Brasil, com altos índices de chuva na Bahia, calor intenso no Sul e umidade intensa no Mato Grosso ainda ameaçam na análise de cenários futuros, e Galvan apresentou dúvidas quanto a possibilidade de alcance dos números projetados anteriormente por outros órgãos, que indicavam a superação de 145 milhões de toneladas de soja brasileira.
O Brasil representa atualmente 1/3 da produção global de soja, tornando-o o maior fornecedor mundial. Isso faz com que o país esteja no centro do palco mundial do agronegócio, o que exige uma atenção maior a temas ligados a sustentabilidade e preservação ambiental como um todo, principalmente tendo em vista a última colocação da União Europeia a ser discutida em parlamento, que visa cessar a importação de commodities agrícolas em áreas abertas depois de 2020.
